Faltam...

domingo, 25 de março de 2012

Como os Bolas se conheceram...

Foi há mais ou menos 5 anos... Em fevereiro de 2007, lecionávamos na mesma faculdade, eu Biologia Molecular e o Érico, Latim. Cursos diferentes, mas a sala dos professores era a mesma. Sempre passávamos por lá, fosse para pegar um café, guardar os materiais no armário ou esperar pela próxima aula. Nessa época eu fazia uma consultoria junto com meu pai e meus horários de almoço e intervalo entre as aulas eram utilizados para trabalhar. Ou seja, nessa época, eu não tinha tempo para almoçar direito e nem interagir muito com os outros professores. Era rotineiro pegar um sanduíche ou alguma comida rápida e ficar na sala dos professores trabalhando, esperando as aulas da tarde. O Érico sempre chegava de óculos escuros (fosse nas aulas matutinas, vespertinas ou noturnas) e sua mochila verde nas costas. Ficava apavorando com as meninas que trabalhavam na sala dos professores, não só elas, mas qualquer pessoa do sexo feminino que tivesse pela frente. Achava que ele era um pentelho e tonto! E certamente ele me achava uma mala... Certa vez ele entrou na sala e falou alguma bobagem para um das secretárias. Eu não resisti e alertei a moça sobre "tipinhos" como ele. Ele aproveitou e criticou meus almoços, disse que eu sempre estava comendo McBombald's. Nessa época conhecia poucos professores, a maioria da Biologia, mas também a Kelly, de Letras. Foi então que o Érico decidiu marcar um almoço de domingo em uma churrascaria só para os professores abaixo dos 30 anos, para todos se conhecerem melhor. Na verdade, era só uma desculpa pra ele flertar com uma das funcionárias da faculdade. Foram chamados todos os professores que tinham menos de 30 anos, inclusive eu. Cheguei na hora marcada, sempre chego na hora marcada! E, como é normal, não havia chegado mais ninguém. Somente os anfitriões, o Érico e o Cacá. Nesse dia conversamos bastante e descobrimos que eu não era tão mala assim e o Érico era só um pouco egocêntrico demais, mas divertido. Foi uma tarde de domingo bem divertida. Acabamos virando amigos. Passamos a almoçar junto, Érico, Kelly, Andresa (professora do Secretariado) e eu. Estávamos sempre juntos, ficávamos apavorando com o Érico e suas conquistas. Ele certamente adorava ficar andando pra lá e pra cá com três mulheres. Nas sextas-feiras tinhamos aula até as 16h e depois disso estávamos livres. Era o dia do happy hour. Saímos da aula para algum barzinho perto da faculdade. Foi assim que surgiu o quarteto fantástico! Alguns outros professores às vezes participavam no nosso happy hour: Rogério, André, Gláucia, Eliete, Luiz... Mas só o quarteto estava sempre presente. Como nos apaixonamos? Não é difícil prever que pudesse acontecer alguma coisa com essa convivência constante, mas isso eu conto em outra postagem.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Por que Gordinis?

Muitos de vocês devem se perguntar de onde vem o apelido Gordini. Alguns já fizeram essa pergunta e aqueles que convivem próximos de nós sabem que temos diversos apelidos. Estamos sempre inventando novos apelidos e ressuscitando os apelidos antigos. Mas, vamos ao apelido que interessa: Gordini. Este apelido surgiu em 2008 na cidade de Ravena na Itália. Era a nossa primeira grande viagem juntos, vinte dias sozinhos na Europa, aguentando-nos 24 horas por dia quando nossos defeitos, manias e chatices realmente vêm à tona. Voltando a Ravena... Havíamos saído de Veneza por volta das 7h da manhã com destino a Ravena, onde ficaríamos por volta de 1 hora antes de seguir para Assis, onde ficaríamos cerca de 3 horas antes de partir para Roma. Um programa bem apertado, típico de excursões, que pretendo não repetir mais. Enfim, tínhamos apenas uma hora para dar uma volta pela cidade e ao menos conhecer a Basílica de São Vital e o mausoléu de Galla Placidia... enfim não tínhamos tempo para quase nada. Visitamos rapidamente a basílica e o mausoléu, que ficam na mesma área e saímos andando a esmo pela cidade. Eis que em determinado momento, o Érico descobre que os restos mortais de Dante Alighieri estão em Ravena; local onde o poeta morreu. Tínhamos pouco tempo e, os que conhecem bem o Érico, sabem que ele não sairia de Ravena sem ver o túmulo de Dante. Começamos a discutir qual seria o caminho mais rápido e tentávamos nos localizar para que lado deveríamos seguir. Cada um indicava para um lado (não vou dizer quem estava certo para evitar confusões... hehehehe). Até que o Érico olhou para cima e falou: Gordini, vamos logo! Eu me surpreendi com o "Gordini"e perguntei de onde ele tinha tirado isso. Foi então que olhei para cima e vi que estávamos na esquina da rua Gordini. Desde então "Gordini" ganhou diversas variações, principalmente porque é muito parecido com gordo, e acabou levanto a corruptelas como gorde, gon, golde, gonfe, gonfini, gordídeo, goonfídeo e variações mais radicais como bola, bolinha... entre diversas outras. Ah, chegamos ao túmulo do Dante e ainda conseguimos dar uma voltinha antes de voltar voando para o onibus da excursão.